
O IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) divulgou um estudo sobre a carga tributária que incide sobre dispositivos tecnológicos. Para quem não sabe, esse órgão é uma das principais referências no país sobre impostos, e prestam consultoria para a redução das taxas às empresas. Não é novidade nenhuma que a carga sobre os eletrônicos é absurda, mas eu não fazia idéia de que a coisa era TÃO absurda.
Ai vai a lista:
1. Consoles de videogame: 72,18%
2. Jogos de videogame: 72,18%
3. MP3 players: 49,45%
4. Televisores: 44,94%
5. Computadores acima de R$ 4 mil: 33,62%
6. Computadores até R$ 4 mil: 24,30%
7. Celular: 39,80%
Vamos fazer uma conta rápida. A edição de colecionador de Resident Evil 5 chegou oficialmente ao Brasil por R$ 399. Fazendo a conta, desse total, R$ 288 vão para os cofres do governo. É muita grana, e isso aliado ao preço de custo do game e ao lucro do vendedor (que na maioria das vezes não são abusivos, como muitos pensam), torna o jogo muito, muito caro.
Com isso em mente, existem duas saídas:
1. Apelar para os games importados, encontrados em lojas menores. Estes costumam custar bem menos que as versões oficiais. Eu, por exemplo, paguei cerca de R$ 200 na minha CE de Resident Evil 5, pela Amazon.
2. A mais comum: comprar jogos do Jack Sparrow. A idéia de que comprar um game por R$ 20 é muito mais vantagem ainda é muito forte na cabeça da galera, mesmo daqueles que ganham o bastante para sustentar o vício com jogos originais.
Ambas não são vantajosas para a indústria brasileira. A primeira deixa os gamers com a sensação de dever cumprido mas, infelizmente, as vendas não são computadas como números no Brasil. O jogo é comprado lá fora e, sendo assim, entra nas estimativas lá de fora. A segunda, nem se fala. Ela não computa vendas em lugar nenhum e, o pior, dá dinheiro para pessoas que não tem nada a ver com o processo de produção e lançamento do jogo.
Com informações do blog da Vanessa Nunes
MstTheHost, Hasta Luego.
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